Cumprimentos, Sónia Pereira
terça-feira, 10 de maio de 2011
Cartazes Informativos
Cumprimentos, Sónia Pereira
terça-feira, 12 de abril de 2011
Urticária
sábado, 9 de abril de 2011
Semana Internacional da Alergia
sexta-feira, 18 de março de 2011
Alergia nas Crianças
- Dificuldade em respirar;
- Tosse;
- Dispneia.
A rinite alérgica surge por volta dos três anos de idade, maioritariamente provocada por ácaros, pólenes, pêlos de animais, …
Este último factor – pêlos de animais – está relacionado com o contacto precoce das crianças com os animais domésticos – gatos, cães, coelhos, entre outros – logo nos primeiros anos de vida.
Por vezes os pais preocupam-se em saber como atenuar ou prevenir as suas crianças da manifestação de reacções alérgicas. Eis algumas dicas que podem (ou não) resultar:
- Adiar a introdução de alimentos - como leite de vaca, ovos, peixe, trigo e citrinos – na alimentação da criança. O leite materno é essencial e deve ser mantido durante algum tempo uma vez que reforça o Sistema Imunológico do bebé.
- Evitar a acumulação de ácaros no quarto da criança, evitando a aplicação de alcatifas, tapetes e reposteiros pesados, peluches e muitos brinquedos.
- Evitar, durante os primeiros dias de vida, manter animais domésticos em casa, nomeadamente gatos e cães.
- Evitar o tabaco durante a gravidez, visto que aumenta o risco do bebé nascer com asma ou outras doenças respiratórias.
SPAIC - Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica
O principal objectivo da associação em análise é estimular o estudo da Alergologia e Imunologia Clínica bem como divulgar todas as facetas teóricas e consequências práticas dos conhecimentos acumulados por esta disciplina científica.
Qualquer licenciado em Medicina ou outro ramo da Ciência bem como aquelas pessoas que manifestem interesse em problemas de Alergologia podem fazer parte desta associação.
O site da associação, através do qual tive conhecimento da existência da mesma, disponível em www.spaic.pt é regularmente actualizado e modelado por um conjunto de pessoas bem dotadas de conhecimentos, as quais passo a nomear:
- Dr. Rodrigo Alves – Unidade de Imunoalergologia;
- Dr.ª Susana Silva – Unidade de Imunoalergologia;
- Dr. José Ferreira – Serviço de Imunoalergologia.
Importa, ainda, referir que a associação desenvolve vários projectos entre os quais se destacam:
- Notificação de Anafilaxia;
- ARIA – Allergic Rhinitis and its Impact on Asthma;
- GINA – Global Initiative for Asthma;
- GLORIA – Global Resources in Allergy;
- Programa nacional de controlo de asma;
- GARD – Global Alliance Against Chronic Respiratory Diseases.
A evolução/desenvolvimento destes projectos pode ser consultada no site da associação.
Brevemente, de 31 de Março a 2 de Abril, realizar-se-á o SEAS – 2nd International Congress of Southern European Allergy Societies, que terá lugar no Centro de Congressos de Estoril.
Medicamentos a utilizar no combate às Reacções Alérgicas (continuação)
Os anti – histamínicos são classificados de acordo com o receptor que bloqueiam. Deste modo existem os anti – histamínicos H1, que são úteis e eficazes no tratamento das respostas alérgicas e inflamatórias, mediadas pela histamina, como rinite, urticária ou alergia a alimentos; anti – histamínicos H2, que reduzem a secreção ácida gástrica no tratamento de pacientes com úlcera péptica e doenças relacionadas, e por fim os anti – histamínicos H3 que são úteis na regulação cardiovascular, alergias e doenças mentais.
Anti – histamínicos H1
Os anti – histamínicos H1 são usados no tratamento de respostas alérgicas onde a histamina é libertada em virtude da activação celular por processos de hipersensibilidade.
Por exemplo, aplicação na Urticária e Angiodema:
• Provoca uma diminuição do número e tamanho da pápula e edema e reduzem o prurido.
• É eficaz no alívio e na prevenção da urticária aguda.
• Apresenta uma eficácia semelhante quer nas gerações novas quer nas mais adultas.
Este tipo de medicamento pode também ser aplicado em casos de rinite, asma, dermatite atópica, reacções alérgicas a medicamentos, entre outros.
Os anti – histamínicos H1 podem ser também classificados de acordo com a sua constituição:
• Derivados da etanolamina;
• Derivados da etilenodiamina;
• Alquilaminas;
• Derivados da piperazina;
• Derivados fenotiazínicos;
• Outros.
Derivados da etanolamina
O protótipo desta classe é a difenidramina (Benadryl), utilizado no tratamento de reacções anafiláticas. Pode também ser utilizado como anti – emético ou anti – parkinsoniano. Para além da difenidramina, existem ainda o dimenidrinato (Dramamine) e a carbinoxamina (Clistin).
Derivados da etilenodiamina
O protótipo desta classe é a tripelenamina. Para além desta, existem ainda a pirilamina, a fenbenzamina e o metapirileno. Este último foi retirado do mercado uma vez que causava cancro hepático em animais.
Alquilaminas
Os anti – histamínicos desta classe incluem a feniramina, clorfenamina e a bromofeniramina.
Derivados da piperazina
Os anti – histamínicos desta classe incluem a ciclizina, a clorciclizina, a meclizina, a buclizina, a hidroxizina e a cetirizina (Zyrtec). A cetirizina é utilizada em dermatoses alérgicas, rinite alérgica e rinite vasomotora.
Derivados fenotiazínicos
O protótipo desta classe de anti – histamínicos é a prometazina. Caracterizada como um anti – histamínico muito potente, porém não é aconselhada para uso tópico, dado os seus efeitos sensibilizantes. Para além de ser utilizada como anti – alérgico, é comummente utilizado como anti – emético e como adjuvante à anestesia geral.
Outros anti – histamínicos como a antazolina, a ciproeptadina e a isotipendia são utilizados, respectivamente, em conjuntivites alérgicas, urticária, dermatite alérgica ou neurodermatite.
Anti – histamínicos H2
• Cimetidina;
• Ranitidina;
• Burimamida;
• Metiamida;
• Famotidina;
• Nizatidina.
Este grupo de fármacos inibe a produção de ácido pela competição reversível com histamina pelos sítios receptores de H2 na membrana basolateral das células parietais.
A aplicação terapêutica destes medicamentos é feita conjuntamente com os anti – histamínicos H1 (pode ser aplicado em casos de urticária idiopática ou dermatite de contacto).
Os efeitos secundários mais frequentes são: diarreia, dor de cabeça, sonolência, fadiga, dor muscular…
No entanto, verificam-se ainda outro tipo de efeitos menos comuns, tais como: confusão, delírio, alucinação, ginecomastia em homens, galactorreia em mulheres, diminuição do conteúdo de esperma e impotência reversível…
Anti – histamínicos H3
Esta classe de anti – histamínicos controla a síntese e liberação de histamina pré – sinapticamente.
Os que são usados mais frequentemente são:
• Alfa – metilhistamina;
• Imetil;
• Imepipa;
• SKF 91606;
• GT 2016;
• Impromidina;
• Tioperamida.
Estes fármacos são também aplicados em casos de asma, epilepsia e tratamento de úlceras.
Cumprimentos, Sónia Pereira
segunda-feira, 14 de março de 2011
Recomendações Ambientais para a criança alérgica
sábado, 12 de março de 2011
Alergénios Comuns
No ambiente doméstico é frequente ouvir falar de ácaros como causadores de alergias. Eles são artrópodes que se encontram constantemente por toda a casa e necessitam de humidade e temperaturas relativamente altas para sobreviverem. Eles alimentam-se de partículas resultantes da descamação humana, fungos e outros produtos orgânicos, acomodando-se, deste modo, em colchões, almofadas, carpetes, etc.
Existem mais alergénios comuns com os quais contactamos diariamente: os fungos, animais domésticos, ovos, camarão, etc, não sendo por isso possível fazer uma pequena abordagem a todos.
Alergia ao Leite
Numa breve abordagem a este assunto, considera-se que a intolerância à lactose é provocada pela ausência de uma enzima, a lactase. Quando ingerimos leite ( seus derivados ou produtos que o incorporam) o nosso organismo recebe a sua proteína, a lactose. Quando esta proteína alcança o intestino e se verifica a ausência ou deficiência de lactase, ela não é degradada convenientemente. A lactose permanece nas paredes do intestino, onde posteriormente sofrera um processo de fermentação por parte de bactérias. Aquando da fermentação são libertados gases como o carbono e o hidrogénio no nosso intestino e produz ácido láctico.
Os sintomas mais comuns associados a este tipo de patologia são náusea, dores abdominais, diarreia ácida e abundante, gases e desconforto. A gravidade dos sintomas varia de individuo para individuo e de acordo com a quantidade de lactose ingerida.
Pode-se tratar a intolerância à lactose substituindo o leito e seus derivados por outros que contenham o mesmo tipo de proteínas, como por exemplo a soja.
Por último é relevante referir que a concentração da lactase nas células intestinais é farta ao nascermos e vai decrescendo com a idade. Sendo por isto que as pessoas raramente nascem com esta condição de saúde, mas adquirem-na ao longo da vida, conforme perdem lactase.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Alergia ao trigo - PANQUECAS DE ARROZ COM LARANJA E CANELA
Alergia ao trigo - MILHO QUEBRADO COM BACALHAU
Alergia ao trigo - BROAS DE MILHO
Alergia ao ovo - CREPES COM MEL
Alergia ao ovo - BACALHAU ESPIRITUAL
Alergia ao leite - RENDAS DE COCO
Alergia ao leite - BATIDOS
Alergia ao leite - EMPADÃO DE ARROZ
Alergia ao leite - LASANHA DE ATUM
Alergia ao leite - CROQUETES DE ARROZ
Alergia ao leite - SUFLÊ DE PEIXE
4 PESSOAS
25 MIN. + FORNO
CUSTO MÉDIO
- 250g de pescada ou solha
- 1 cebola pequena
- sal
- pimenta em grão
- manteiga de soja
- 2 c. (sopa) de farinha
- 0,5dl de leite de soja
- 4 ovos grandes
- noz-moscada
1. Lave e coza o peixe em pouca água com a cebola, um pouco de sal e alguns grãos de pimenta. Retire o peixe com uma escumadeira, coe o caldo e reserve.
2. Limpe o peixe de peles e espinhas e desfaça-o com um garfo. Derreta 60g de manteiga de soja numa caçarola pequena e polvilhe com a farinha. Refogue, mexendo, com varas de arame até espessar um pouco, sem deixar alourar.
3. Adicione, aos poucos, 1,5dl do caldo reservado e o leite de soja. Misture bem e, quando o creme ficar homogéneo, retire do lume, junte o peixe e deixe amornar. Adicione as gemas batidas. Rectifique o sal e pimenta, retire do lume e aromatize com raspas de noz-moscada. Incorpore delicadamente as claras em castelo.
4. Deite em recipientes refractários barrados de manteiga. Leve ao forno pré-aquecido a 200ºC. Cozinhe 25 minutos ou até crescer e alourar. Sirva.
Comer com prazer
Qualquer alimento pode causar uma alergia alimentar e não é preciso ingeri-lo para se obter uma reacção de hipersensibilidade, basta o simples contacto ou inalação. Estudos feitos na área permitem afirmar que este tipo de alergia é mais frequente na infância e tende a diminuir com o avanço da idade, embora algumas persistam toda a vida.
Assim, de seguida iremos disponibilizar-vos algumas receitas que podem confeccionar em casa de forma a evitarem certos alimentos causadores de reacções alérgicas.
Cumprimentos, Sofia Costa
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Curiosidades quem nem sonhavas vir a saber =D
Neste artigo que apresento aqui, vou dar a conhecer curiosidades que fui recolhendo ao longo do trabalho, algumas engraçadas, outras mais sérias. Espero que apreciem:
O que desencadeia uma reacção alérgica?
A sensibilidade alérgica é uma reacção do sistema imune contra um invasor estranho ao organismo humano. A exposição a esse agente, desencadeia a reacção. Essa reacção cria uma cascata de eventos que culminam na liberação de substâncias químicas. Quando as partículas do alergénio atingem as mucosas dos olhos, nariz e vias aéreas de indivíduos susceptíveis, pode-se desenvolver uma reacção alérgica.
Além do Homem, os outros animais também podem apresentar alergias?
Os humanos não são os únicos que sofrem com as alergias. Os cães, gatos e cavalos muito frequentemente têm alergias em função dos alergénios do ambiente ou da comida. Os gatos e cavalos também têm asma que, como os humanos, precisam de tratamento para a vida inteira quando em caso grave.
Os excessos de limpeza podem vir a fazer desenvolver alergias?
O número de ocidentais com alergia triplicou nos últimos 30 anos. Os estudiosos apontam para a limpeza excessiva, que embora tenha salvo muitas vidas nas últimas décadas, seja também a responsável pelas alergias.
Quanto mais for o ambiente estéril em que a criança vive, maior é o risco que esta irá desenvolver alergias ou um problema imunológico ao longo da sua vida, pois a criança não irá estar habituada a “conviver” com bactérias e outros organismos, não se tornando, assim, imune.
Porque é que as alergias a gatos são tão comuns?
O maior alergénio do gato doméstico é produzido na saliva e nas glândulas sebáceas da pele. A limpeza constante do gato faz com que esse alergénio se espalhe pelo pêlo. Quando seca, descama-se com o menor movimento. Os alergénios do gato são tão pegajosos como fita adesiva, e aderem facilmente às roupas, tapetes e móveis.
A alergia é hereditária?
A tendência a ser alérgico normalmente é hereditária, mas os tipos de alergia entre pessoas da mesma família podem ser bem diferentes. Um filho pode ter asma e outro rinite alérgica.
Vai-se ser alérgico até o resto da vida?
Em alguns casos, livra-se da alergia quando se cresce. É comum quando se trata de alergia a leite. No entanto, por vezes a alergia fica mais forte na vida adulta.
Pode-se desenvolver alergias a meio da vida que não se tinha até à data?
Sim, às vezes desenvolve-se um novo tipo de alergia quando se envelhece.
Qual é a percentagem de pessoas alérgicas para não-alérgicas?
1 em cada 6 habitantes da terra tem algum tipo de alergia, e ,tendo a Terra 6 mil milhões de habitantes, podemos afirmar que mil milhões (1 000 000 000) de pessoas são alérgicas a alguma coisa.
Pode-se ser alérgico ao chocolate?
A alergia ao chocolate é muito rara (menos do que 1%) e muitas vezes a reacção alérgica é causada por outros ingredientes, como por exemplo, aditivos, leite, castanhas, nozes, entre outros. Por outro lado, muitas vezes o chocolate é apontado como a causa mas na investigação médica o facto não se comprova. Portanto, não há necessidade de impedir uma pessoa de comer chocolate sem que haja uma comprovação da sua alergia.
Qual é o tipo de reacção alérgica que podem levar à morte?
Os médicos alertam que as reacções alérgicas aos alimentos são das mais graves e a primeira causa de choques anafilácticos na comunidade, que podem levar à morte.
Pedro Souto
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Medicamentos a utilizar no combate às Reacções Alérgicas
Antes de ingerir ou aplicar qualquer tipo de medicamento para tratar uma alergia, deve ter-se em atenção determinados aspectos, tais como:
• Ler todas as instruções de uso e aplicação do medicamento;
• Não ultrapassar a dosagem recomendada (o excesso de medicamento não acelera o processo de recuperação);
• Falar sempre com um médico ou um farmacêutico de modo a ser esclarecida de todas as possíveis dúvidas;
• Ter sempre em atenção as contra – indicações contidas no folheto do medicamento, respeitando todas as suposições aí implícitas.
Habitualmente, estes tipos de medicamentos apresentam-se sobre a forma de comprimidos, pomadas ou soluções líquidas (gotas).
Existem, como em todo o tipo de medicamentos contra – indicações que devem ser conhecidas pela pessoa que administra tal medicamento, como por exemplo, existem medicamentos que não devem ser administrados em grávidas ou mulheres que se encontrem em período de amamentação, bem como a recém – nascidos e prematuros visto que existe a possibilidade de ocorrência de reacções graves como convulsões.
Estes medicamentos utilizados no combate contra os sintomas das manifestações alérgicas são habitualmente conhecidos como anti – histamínicos. No entanto, também podem ser utilizados com outros fins, como por exemplo, anti – ulcerosos, anti – tussígenos, ansiolíticos, anti – psicóticos, anti – parkinsonianos ou anti – eméticos.
Os anti – histamínicos são antagonistas competitivos da histamina, isto é, diminuem ou abolem as principais acções da histamina no corpo, pela competição com receptores H1, H2 e H3 da própria histamina. Apesar de tudo, não inibem a produção de histamina.
Mas afinal, o que é a histamina?
A histamina é uma substância envolvida em processos bioquímicos de respostas imunológicas, e é um mediador químico que o corpo liberta nas reacções alérgicas. A resposta infamatória, por exemplo, traduz-se por uma sequência complexa de acontecimentos que visam inactivar ou destruir agentes invasores. No tecido atingido pelos agentes patogénicos, alguns tipos de células, entre as quais se destacam os mastócitos, produzem histamina e outros mediadores químicos que provocam a dilatação dos vasos sanguíneos e aumentam a sua permeabilidade, pelo que aumenta a quantidade de fluido intersticial provocando um edema na região.
As doenças alérgicas afectam mais de 35% da população mundial actual dos países ocidentais, e apesar de toda a evolução medicinal e farmacológica a incidência tem vindo a aumentar.
Os medicamentos com acção anti – histamínica estão entre as medicações mais comummente utilizadas no mundo e devem ser utilizados em casos onde se esteja a manifestar: urticária, rinoconjuntivite alérgica, asma, dermatite atópica, anafilaxia, prurido, prurigo (alergia a picada de insectos).
Cumprimentos, Sónia Pereira
sábado, 29 de janeiro de 2011
"O primeiro passo: DIAGNÓSTICO"
Eosinófilos - leucócitos (glóbulos brancos) que têm como função combater os alergénios;
Pápula edematosa - inchaço rodeado por uma zona avermelhada.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
O que pretendemos fazer?
- averiguação qual o grau de conhecimento da comunidade escolar acerca do tema através da realização de inquéritos;