terça-feira, 10 de maio de 2011

Cartazes Informativos

Os seguintes cartazes informativos foram elaborados pelo nosso grupo distribuídos pelo nosso estabelecimento de ensino:







Cumprimentos, Sónia Pereira

terça-feira, 12 de abril de 2011

Urticária

A urticária é uma reacção alérgica que se manifesta pelo aparecimento de manchas vermelhas na pele. As principais causas deste tipo de alergia são;

- Contacto directo com substâncias às quais o indivíduo é alérgico;

- Ingestão de uma quantidade ínfima de determinados alimentos – como marisco, nozes, aditivos alimentares, entre outros;  Administração de produtos / soluções na corrente sanguínea;

- Inalação de produtos;

- Acção de agentes infecciosos ou após infecções virais – como a rubéola, a mononucleose infecciosa ou a hepatite.

O ardor é, geralmente, um dos primeiros sintomas, ao qual se segue o aparecimento de pápulas – áreas de pele ligeiramente elevadas, habitualmente lisas e de cor mais avermelhada que o normal – e ainda o prurido (comichão).


Para os dotados da Medicina, esta reacção alérgica pode ser distinguida em duas; vejamos:

• Urticária Aguda – as manchas (pápulas) desaparecem ao fim de poucos dias;

• Urticária Crónica – as pápulas mantêm-se no corpo do indivíduo por um período superior a seis semanas. Nestes casos, o indivíduo portador da patologia deve consultar imediatamente um alergologista – médico especialista no ramo das reacções alérgicas.

A urticária aguda é, geralmente, tratada através da actuação de medicamentos anti – histamínicos; a acção destes alivia parcialmente o ardor e reduz a inflamação.

Por sua vez, a urticária crónica engloba uma vasta gama de tratamentos, podendo também ser atenuada com anti – histamínicos; isto porque se verifica que tem sido eficaz em alguns adultos e que, em aproximadamente dois anos, a urticária crónica desaparece.

Por fim, importa inferir que a melhor forma de prevenção desta patologia é evitar a exposição a substâncias às quais se sabe que é alérgico.


Cumprimentos, Sónia Pereira

sábado, 9 de abril de 2011

Semana Internacional da Alergia

Olá :)

A semana em que nos encontramos foi designada por Semana Internacional da Alergia.
Por coincidência ou não, nesse mesmo períod de tempo verificou-se a chegada intensiva do tempo quentinho, o que é sinónimo de insectos a voar, pólenes no ar e temperaturas elevadas. Todos estes factores e muitos outros podem ser considerados alergénios, por vezes perigosos dependendo da pessoa em causa.
Deste modo, pretendemos alertar-te para a prevenção! Se és alérgico, contacta o teu alergologista e faz a medicação correctamente. Caso contrário passarás a Primavera com os olhos a chorar, o nariz a espirrar e com pingo permanente.


Não te esqueças: a prevenção é o melhor remédio!


Continua a expor as tuas dúvidas no nosso blog.


Cumprimentos, Joana Pinto.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Alergia nas Crianças

As manifestações de reacções alérgicas variam com a idade bem como o tipo de alergénios envolvidos. É com alguma frequência que vimos as crianças com poucos anos de vida a manifestarem uma alergia; a mais frequente é o eczema atópico, que muitas vezes está relacionado com a primeira exposição da criança a determinados alimentos – como leite de vaca, ovos, trigo e peixe. A persistência desta sensibilização pode desencadear o aparecimento de alergias respiratórias – como asma e rinite – que costumam surgir por volta dos dois anos de idade. Os sintomas mais frequentes são:
- Dificuldade em respirar;
- Tosse;
- Dispneia.
A rinite alérgica surge por volta dos três anos de idade, maioritariamente provocada por ácaros, pólenes, pêlos de animais, …
Este último factor – pêlos de animais – está relacionado com o contacto precoce das crianças com os animais domésticos – gatos, cães, coelhos, entre outros – logo nos primeiros anos de vida.
Por vezes os pais preocupam-se em saber como atenuar ou prevenir as suas crianças da manifestação de reacções alérgicas. Eis algumas dicas que podem (ou não) resultar:
- Adiar a introdução de alimentos - como leite de vaca, ovos, peixe, trigo e citrinos – na alimentação da criança. O leite materno é essencial e deve ser mantido durante algum tempo uma vez que reforça o Sistema Imunológico do bebé.
- Evitar a acumulação de ácaros no quarto da criança, evitando a aplicação de alcatifas, tapetes e reposteiros pesados, peluches e muitos brinquedos.
- Evitar, durante os primeiros dias de vida, manter animais domésticos em casa, nomeadamente gatos e cães.
- Evitar o tabaco durante a gravidez, visto que aumenta o risco do bebé nascer com asma ou outras doenças respiratórias.


Qualquer dúvida não hesitem em questionar! Cumprimentos, Sónia Pereira

SPAIC - Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica

A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica é uma associação com fins científicos, com sede social localizada em Lisboa, e que tem como âmbito da sua acção todo o território nacional.
O principal objectivo da associação em análise é estimular o estudo da Alergologia e Imunologia Clínica bem como divulgar todas as facetas teóricas e consequências práticas dos conhecimentos acumulados por esta disciplina científica.
Qualquer licenciado em Medicina ou outro ramo da Ciência bem como aquelas pessoas que manifestem interesse em problemas de Alergologia podem fazer parte desta associação.
O site da associação, através do qual tive conhecimento da existência da mesma, disponível em www.spaic.pt é regularmente actualizado e modelado por um conjunto de pessoas bem dotadas de conhecimentos, as quais passo a nomear:
- Dr. Rodrigo Alves – Unidade de Imunoalergologia;
- Dr.ª Susana Silva – Unidade de Imunoalergologia;
- Dr. José Ferreira – Serviço de Imunoalergologia.
Importa, ainda, referir que a associação desenvolve vários projectos entre os quais se destacam:
- Notificação de Anafilaxia;
- ARIA – Allergic Rhinitis and its Impact on Asthma;
- GINA – Global Initiative for Asthma;
- GLORIA – Global Resources in Allergy;
- Programa nacional de controlo de asma;
- GARD – Global Alliance Against Chronic Respiratory Diseases.
A evolução/desenvolvimento destes projectos pode ser consultada no site da associação.
Brevemente, de 31 de Março a 2 de Abril, realizar-se-á o SEAS – 2nd International Congress of Southern European Allergy Societies, que terá lugar no Centro de Congressos de Estoril.
Cumprimentos, Sónia Pereira

Medicamentos a utilizar no combate às Reacções Alérgicas (continuação)

Em 1933, Fourmeau sintetizou o primeiro anti – histamínico que só veio a ser testado posteriormente em 1937, tal como aconteceu nos EUA, em 1946.
Os anti – histamínicos são classificados de acordo com o receptor que bloqueiam. Deste modo existem os anti – histamínicos H1, que são úteis e eficazes no tratamento das respostas alérgicas e inflamatórias, mediadas pela histamina, como rinite, urticária ou alergia a alimentos; anti – histamínicos H2, que reduzem a secreção ácida gástrica no tratamento de pacientes com úlcera péptica e doenças relacionadas, e por fim os anti – histamínicos H3 que são úteis na regulação cardiovascular, alergias e doenças mentais.
Anti – histamínicos H1
Os anti – histamínicos H1 são usados no tratamento de respostas alérgicas onde a histamina é libertada em virtude da activação celular por processos de hipersensibilidade.
Por exemplo, aplicação na Urticária e Angiodema:
• Provoca uma diminuição do número e tamanho da pápula e edema e reduzem o prurido.
• É eficaz no alívio e na prevenção da urticária aguda.
• Apresenta uma eficácia semelhante quer nas gerações novas quer nas mais adultas.
Este tipo de medicamento pode também ser aplicado em casos de rinite, asma, dermatite atópica, reacções alérgicas a medicamentos, entre outros.
Os anti – histamínicos H1 podem ser também classificados de acordo com a sua constituição:
• Derivados da etanolamina;
• Derivados da etilenodiamina;
• Alquilaminas;
• Derivados da piperazina;
• Derivados fenotiazínicos;
• Outros.
Derivados da etanolamina
O protótipo desta classe é a difenidramina (Benadryl), utilizado no tratamento de reacções anafiláticas. Pode também ser utilizado como anti – emético ou anti – parkinsoniano. Para além da difenidramina, existem ainda o dimenidrinato (Dramamine) e a carbinoxamina (Clistin).
Derivados da etilenodiamina
O protótipo desta classe é a tripelenamina. Para além desta, existem ainda a pirilamina, a fenbenzamina e o metapirileno. Este último foi retirado do mercado uma vez que causava cancro hepático em animais.
Alquilaminas
Os anti – histamínicos desta classe incluem a feniramina, clorfenamina e a bromofeniramina.
Derivados da piperazina
Os anti – histamínicos desta classe incluem a ciclizina, a clorciclizina, a meclizina, a buclizina, a hidroxizina e a cetirizina (Zyrtec). A cetirizina é utilizada em dermatoses alérgicas, rinite alérgica e rinite vasomotora.
Derivados fenotiazínicos
O protótipo desta classe de anti – histamínicos é a prometazina. Caracterizada como um anti – histamínico muito potente, porém não é aconselhada para uso tópico, dado os seus efeitos sensibilizantes. Para além de ser utilizada como anti – alérgico, é comummente utilizado como anti – emético e como adjuvante à anestesia geral.
Outros anti – histamínicos como a antazolina, a ciproeptadina e a isotipendia são utilizados, respectivamente, em conjuntivites alérgicas, urticária, dermatite alérgica ou neurodermatite.
Anti – histamínicos H2
• Cimetidina;
• Ranitidina;
• Burimamida;
• Metiamida;
• Famotidina;
• Nizatidina.
Este grupo de fármacos inibe a produção de ácido pela competição reversível com histamina pelos sítios receptores de H2 na membrana basolateral das células parietais.
A aplicação terapêutica destes medicamentos é feita conjuntamente com os anti – histamínicos H1 (pode ser aplicado em casos de urticária idiopática ou dermatite de contacto).
Os efeitos secundários mais frequentes são: diarreia, dor de cabeça, sonolência, fadiga, dor muscular…
No entanto, verificam-se ainda outro tipo de efeitos menos comuns, tais como: confusão, delírio, alucinação, ginecomastia em homens, galactorreia em mulheres, diminuição do conteúdo de esperma e impotência reversível…
Anti – histamínicos H3
Esta classe de anti – histamínicos controla a síntese e liberação de histamina pré – sinapticamente.
Os que são usados mais frequentemente são:
• Alfa – metilhistamina;
• Imetil;
• Imepipa;
• SKF 91606;
• GT 2016;
• Impromidina;
• Tioperamida.
Estes fármacos são também aplicados em casos de asma, epilepsia e tratamento de úlceras.

Cumprimentos, Sónia Pereira

segunda-feira, 14 de março de 2011

Recomendações Ambientais para a criança alérgica

Ola! :)

Sofro de Rinite Alérgica, por isso, no ano de 2000, numa das consultas com o meu pediatra, foi recomendado aos meus pais que o meu quarto se deveria organizar de forma a evitar reacções alérgicas. Assim, as imagens que se seguem são as recomendações que me foram atribuídas.

Cumprimentos, Sofia Costa